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Ethereum: o que é?

Ethereum é considerado uma das maiores inovações da última década. Quais são as características desta criptomoeda e da sua blockchain?



O Ethereum (ETH) representou a chegada da blockchain de segunda geração. Nasceu em finais de 2013, tendo sido criada por Vitalik Buterin, Gavin Wood e Joseph Lubin. A figura central desta criação, sendo mais conhecida e mediática é sem dúvida o co-fundador Vitalik Buterin. Quando criou o Ethereum era apenas um jovem programador de 19 anos cheio de ideias disruptivas e inovadoras e atualmente está presente de forma constante nas redes sociais e tornou-se praticamente numa figura pública.


O Ethereum foi um dos casos de maior sucesso no universo das criptomoedas a nível de crowdfunding e permite a conexão de imensos projetos diferentes. Conheceu a “luz do dia” em 2015 e prometia uma revolução no mercado. E até hoje, só tem surpreendido pela positiva. Neste caso em concreto, por ser uma blockchain descentralizada, pública e open source mais simples de programar, permitindo novas funcionalidades, como a criação de aplicações descentralizadas (dApps) e contratos inteligentes (smart contracts). Um dos protocolos utilizados pelo Ethereum é o token ERC-20 e permite manter a sua blockchain como um sistema operativo que corre diferentes programas. É uma ideia com aplicabilidade prática e existem inúmeras empresas e projetos procuram a blockchain do Ethereum para poderem criar, dentro desse mesmo ecossistema, os seus próprios tokens, com o intuito de suportarem as suas aplicações específicas. Desta forma, não necessitam de realizar um investimento elevado numa nova tecnologia DLT ou de construir uma blockchain de raiz, tornando processo de adoção digital dentro das empresas mais rápido e facilitado. Existem diferentes dApps e essas aplicações descentralizadas são possíveis graças à genialidade deste projeto. #ethereum


"O Ethereum apresenta uma blockchain descentralizada, pública e open source mais simples de programar, permitindo novas funcionalidades, como a criação de aplicações descentralizadas e contratos inteligentes"

A fama e o sucesso também têm dissabores e tendo em conta a criação de um projeto sustentado por uma blockchain capaz de sustentar milhares de aplicações, rapidamente se tornou um fenómeno que atraiu projetos muito bons e outros muito maus, isto é, fraudulentos. Existiram inúmeros casos das conhecidas ICO (Initial Coin Offering) que eram apenas “lixo tecnológico”. Foram esquemas de captação de recursos e capital através de investidores privados que perderam imenso dinheiro com ICO que se referiam a supostos tokens com finalidades possíveis que não passavam de falcatruas pensadas para enriquecimento de hackers ou startups inventadas no dia anterior ao seu lançamento. Em 2019 começou a observar-se uma mudança neste paradigma, na medida em que as ICO criadas para ultrapassar processos burocráticos na banca para conseguir financiamento rápido começaram a ser substituídas por STO (Security Token Offering). As STO já são legisladas e os tokens existentes são uma representação digital dos ativos da empresa, onde os investidores garantem uma posição diferenciadora de aquisição. #ico

Outro aspecto importante acerca do Ethereum (ETH) é a diferença para com o Ethereum Classic (ETC). Esta distinção deve-se ao hard fork que obrigou à divisão da blockchain original devido ao ataque de um hacker em 2016. Não quero alongar muito este tema e como tal, refiro este detalhe apenas para realçar que desde esse momento, passaram a existir duas criptomoedas diferentes. No entanto, a comunidade em geral assumiu este momento como sendo apenas um bug e a crença no projeto original tem sido elevada, mantendo-se o Ethereum (ETH) como um projeto de maior sucesso. #ethereumclassic


Pessoalmente, acredito que o Ethereum será uma referência futura, não apenas pelo seu crescimento exponencial, mas essencialmente por aquilo que também representou na transformação na banca a nível de financiamento privado e alternativa a processos burocráticos complexos. Pode vir a ter um futuro brilhante, principalmente com aquilo que já alcançou a nível das finanças descentralizadas: DeFi. Considero que é um dos projetos que merece maior destaque no mercado das criptomoedas e poderá vir a ser bastante implementado e massificado. #defi


Ethereum apresenta algumas características importantes:


  • Sigla: ETH;

  • Emissão de moeda: Ilimitada;

  • Algoritmo de consenso: Proof-of-Work) mas futuramente será Proof-of-Stake;

  • Taxonomia: Aplicações descentralizadas e contratos inteligentes;

  • All Time High (ATH): 1400$USD;

  • Website: ethereum.org.


Para concluir, resta dizer que o Ethereum foi pioneiro na indústria e tem sido uma referência como plataforma de criação e desenvolvimento de aplicações descentralizadas (dApps) e contratos inteligentes (smart contracts). Apesar de já existir, a sua concorrência está longe do seu potencial e das suas potecialidades. EOS (EOS), Tron (TRX) e Cardano (ADA) são projetos com ambições fortes mas ainda não conseguiram fazer frente a este colosso. Ainda existe alguns problemas para resolver, nomeadamente as questões de descentralização e escalabilidade do projeto. O ETH 2.0 já está a ser preparado e promete alterações profundas que vão beneficiar toda a rede e aumentar ainda mais o potencial desta criptomoeda mas ainda não está nada totalmente definido. Como será o futuro? Entusiasmante! Será que o Ethereum vai ultrapassar o seu ATH em breve? Veremos! Encontramo-nos no próximo post!

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